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Sou baixista, produtor musical e roqueiro incondicional. A culpa disto pode ser dividida entre o Rock in Rio I e meus pais, que me deixaram assistir ao Queen, Whitesnake, Ozzy e AC/DC até a madrugada e ainda toleraram minhas primeiras bandas ensaiando dentro de casa. Este Blog n’ Roll é um espaco para registrar um pouco deste assunto que ocupa a maior parte da minha vida desde aquele momento em 1985. Neste meio tempo dividi o palco com todas as bandas que se destacaram no pop rock mineiro, montei a minha propria - Johnnie Bravo, que lancou 2 CDs (quando isso ainda era algo dificil), teve clips na MTV e se apresentou em grandes festivais , depois cursei o programa BIT no Musicians Institute de Los Angeles. Continuo tocando meu baixo em diferentes projetos e gravando no meu estudio - PACIFIC AUDIO - BH

segunda-feira, 16 de abril de 2012

ROCK NEVER STOPS


Mais do que tendência passageira, o revival do rock dos anos 80 já se prolonga por algum tempo e continua rendendo frutos. Os exemplos são muitos: A superprodução hollywoodiana Rock of Ages, estrelada por Tom Cruise e Catherine Zeta-Jones, baseada em um dos musicais de maior sucesso da Broadway, tem como cenário a Sunset Strip do inicio dos anos 80 em meio à cena Glam Rock . O Van Halen lidera a lista das tournês financeiramente mais bem sucedidas do ano. Motley Crue e KISS dividirão os palcos pela primeira vez neste verão norte-americano em um show que promete bater recordes de público.

O estilo, que foi praticamente banido do meio musical pelo grunge na década de 90, acabou se provando bem mais duradouro do que seus sucessores. As viúvas de Kurt Cobain que me perdoem, mas a postura do artista revoltado contra o sistema, que não se preocupa com produção cênica, visual e nem ao menos em aprender a tocar, pode ter sido um sopro de criatividade em um momento no qual mal se conseguia diferenciar as bandas em meio a tanto laquê no cabelo, super-produção e solos de guitarra intermináveis (confesso que ao assistir os clips do Poison e do Vixen ficava dificil distinguir qual era banda formada pelas meninas ou pelos caras...) O problema é que, no processo de renovação, os grunges esqueceram o apelo principal do rock – “It’s about the FUN!” Ninguém vai a um show para ver uns caras com visual de entregador de pizza,  chorando em suas letras como a vida é sem sentido e o mundo injusto e sem perspectiva.  As pessoas vão a shows de rock para se divertir e esquecer seus problemas. Queremos verdadeiros rockstars! O mais perto possível de super–herois que meros mortais podem chegar a ser. O KISS soube levar este conceito ao extremo, de forma genial. Eu tive a oportunidade de conversar com Paul Stanley e uma opinião dele me marcou – o artista no palco tem que se posicionar como um lutador em frente ao seu oponente. Você não entra em uma luta ou encara seu público sem esta atitude. Basta ver como se comportam em suas performances os maiores frontmen da história do rock, sejam eles Jagger, Tyler, Plant, David Lee Roth, Axl e, claro... Paul Stanley.

Com raras exessões, principalmente entre as bandas escandinavas, o rock atual se perdeu em meio a uma postura blasé e um pseudo-intelectualismo.  O chamado indie rock é uma trilha sonora mais adequada para tipos como Sheldon Cooper e seus amigos nerds da serie Big Bang Theory. Enquanto isso, o Hip-Hop soube se apropriar deste vácuo e dar ao público o que ele quer – mega-produções, glamour e videoclipes com carrões e belas mulheres. Fútil? Machista? Sim, mas nada é mais divertido...não é a toa que os rappers reinam absolutos entre os artistas mais vendidos e executados em rádio atualmente.

E o bom e velho Hard Rock clássico? Vai muito bem, obrigado. Livres da obrigação de vender milhões e se prender a modismos, as bandas veteranas continuam lançando ótimos trabalhos novos, inclusive de forma independente e fazendo tournês bem sucedidas por todo o mundo. Graças aos antigos  fãs, hoje  já na faixa dos quarenta anos – empresários e profissionais liberais bem estabelecidos -  que não se importam em investir tempo e dinheiro para acompanhar seus velhos ídolos.



  
Resgatando um pouco deste tempo, acontecerá em Junho a primeira edição da festa ROCK NEVER STOPS, que  promete movimentar BH com o melhor do Hard Rock dos anos 70, 80 e 90, em uma noite de diversão, drinks e muito rock, com bandas, DJs e, se apresentando pela primeira vez na cidade, KIP WINGER.  Vocalista da multi-platinada banda que leva seu nome, ele também foi baixista de Alice Cooper e traz ao Brasil o show que reviverá os tempos do álbum acústico "Down Incognito"(1998). O repertório contará com os grandes clássicos do Winger, como "Miles Away", "Rainbow In The Rose", "Down Incognito", "Headed For A Heartbreak", "Blind Revolution Mad", e músicas de sua carreira solo, dos álbuns "This Conversation Seems Like a Dream" (1997), "Songs From The Ocean Floor" (2000), "From The Moon To The Sun" (2008).

Logo após o show de Kip Winger, se apresenta a HOLLYWOOD ROCK BAND, formada especialmente para o evento, pelos conhecidos musicos da cena rock mineira -  Augusto Nogueira (Scarcéus), Rogerio Delayon, Cris Simões, Flavio “Jagger” Simões, Teófilo Ferreira e convidados. A banda tocará os maiores hits dos grandes nomes do Hard Rock, como Whitesnake, Bon Jovi, KISS, Van Halen e AC/DC.



ROCK NEVER STOPS PARTY

Data: 1º de Junho de 2012 (Sexta-feira)
Horários: Portas 22h / Show Kip Winger 22:30h e outros a partir das 00h
Local: Studio Bar (
www.studiobar.com.br )
Endereço:
Rua Guajajaras , 842, Centro – Belo Horizonte/MG

Telefone: (31) 3047-1020




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